Unidade, segundo Executivo Municipal, funcionará parcialmente
por 180 dias
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Desde o início do mandato, o prefeito Toninho Fenelon tem discutido com seus secretários a administração de recursos para a Saúde, incluindo viagem a Brasília para ampliar a participação da cidade nos repasses federais. O Hospital São José dos Pinhais teve o Pronto Socorro fechado na última terça (09), o que afetará milhares de são-joseenses e muitos casos de trauma atendidos também a pessoas de cidades próximas. Entre os serviços suspensos, o trabalho das ambulâncias que trazem vítimas de trânsito da área urbana e das três BRs que cortam a cidade.
No site da Prefeitura, até o início da manhã, não há qualquer informação, mas circula nas redes sociais um documento que seria o comunicado aos pacientes. “O Hospital São José dos Pinhais gera custo mensal de R$ 5 a R$ 6 milhões (...) adotamos medidas de contingência [suspendendo o serviço] por 180 dias (...) urgência e emergência geral adulto (...)”, diz o ofício. Foram mantidos atendimentos da Maternidade e clínica infantil.
Referência internacional em 1984, com o nascimento da primeira bebê de proveta da América Latina, o Hospital São José dos Pinhais foi construído como entidade filantrópica nos anos 60. A unidade sempre funcionou com serviço particular e complemento via SUS. Com o tempo, e más administrações, nos anos 90, se tornou muito dependente dos convênios Federal e do Estado, e os pacientes particulares sumiram. A partir dos anos 2000, o prédio ficou sem manutenção e muitos trabalhos foram interrompidos, incluindo o fechamento do Pronto Socorro várias vezes. Em 2009, ocorreu a municipalização pela Prefeitura.
PautaSJP.com
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